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Empresas quebram por causa de pessoas

O mercado de trabalho está altamente competitivo e nunca jovens (e não tão jovens) estudaram tanto para qualificar-se. Hoje ter um mestrado ou doutorado, saber línguas e informática é comum e não difícil de antever que, em breve, muitos buscarão um pós-doutorado.

 

Mas mesmo assim nunca foi tão difícil conseguir um emprego e manter-se nele. Ter todas essas qualificações são ótimos diferenciais, mas curiosamente menos de 25% das demissões são por incompetência técnica, ou seja, muitos são demitidos mesmo tendo ótimo currículo. São admitidos pelas suas habilidades técnicas e demitidas por suas inabilidades pessoais.

 

Porque será?

 

Fácil, porque temos que saber conviver muito bem com os outros. De nada adianta uma pessoa estar bem preparado nos estudos se não consegue se relacionar bem: dificilmente será promovido ou liderará uma equipe e é provável que nem mesmo conseguirá se manter por muito tempo no emprego.

 

É fundamental saber construir bons relacionamentos e trabalhar em conjunto. O diploma nos ensina muito do trabalho e da vida, mas nem sempre nos ensina a conviver. Temos que entender de gente.

 

Temos que saber respeitar o espaço do outro, ouvir, sermos flexíveis (olha bambu de novo), e mudar se necessário for.

 

Um colaborador de gênio difícil, desagregador e que tenha apenas habilidades técnicas pode ser facilmente substituído por outro que tenha a mesma qualificação. Entretanto nenhuma empresa quer perder alguém de fácil convivência, criativo, motivado e motivador.

 

Temos que nos adaptar-se e conhecer os diferentes estilos comportamentais e tanto na vida profissional como pessoal isso é um fator decisivo para o sucesso.

 

Não existe a empresa, existem pessoas. As empresas são o que as pessoas dessa empresa são. Empresas são projetos em construção, no nosso caso a “criação de nossa Torre Eiffel”.

 

Projetos não falham por causa de processos ou ferramentas inexistentes ou ineficientes. São pessoas que decidem usar processos, que os criam, os medem ou influenciam outras pessoas a usá-los.

 

De controlador o gerente passa a ser facilitador ou mentor. Ele precisa se comunicar muito bem, não só com sua equipe, mas também com o idealizador do projeto, gerentes funcionais de outras áreas e principalmente com os clientes.

 

Dar feedback construtivo, franco e preciso, tem que ser uma prática freqüente, usada para reforçar sucessos enquanto trata falhas como oportunidades de aprendizagem.

 

As diversas demandas e expectativas conflitantes de todos os interessados no projeto da empresa exigem do gerente e sua equipe habilidades de negociação de forma a chegarem a uma solução ganha-ganha para os envolvidos.

 

A equipe precisa identificar seu gerente como líder, notando a coerência entre seu discursos e atitude, percebendo sua habilidade em gerir conflitos de forma produtiva ou interesse em compreender suas aspirações pessoais e equilibrá-las com as da empresa.

 

As pessoas não podem, não devem e não querem mais ser vistas como peças de uma engrenagem de uma máquina, suas expectativas de autocrescimento, satisfação no trabalho e autonomia precisam ser administradas

 

Tenha certeza, motivação, integração, valorização de pessoas são verdadeiros combustíveis para o sucesso de uma empresa

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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  • Ao ler este artigo me identifiquei com a percepção do olhar para a pessoa, não como mais uma fonte de obtenção de lucros e sim um compartilhamento de idéias e valores num mesmo caminho. Para que o discurso não seja vazio, as pessoas esperam visualizar etapas concretizadas de um projeto e cada etapa deve ser comemorada com todos, pois todos de alguma maneira farão parte do TODO.
    O segredo para se chegar lá é unir a estratégia,processos mas principalmente Pessoas para realizar.

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Eduardo Augusto dos Santos

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