Apesar de a crítica insistir que o filme não representa a grandeza do que foi Margareth Thatcher – “A Dama de Ferro” achei muito interessante a abordagem dada mostrando o “depois do poder”.
Ainda viva em Londres, o filme mostra a doença e a solidão da ex-premiê britânica que comandou a Inglaterra com “mãos de ferro” por mais de uma década.
Se há erros na cronologia histórica ou mesmo na avaliação da importância política o filme dá uma visão da fragilidade da protagonista e a falta de caráter da sociedade atual e sua indignação de viver nestes dias.
Mostra como uma filha de um pequeno comerciante do interior chega a ser a mulher mais poderosa dos anos 1980. A superação dos preconceitos numa sociedade controlado totalmente pelos homens ela supera tudo, mantendo-se firme nas suas decisões polemicas tornando-se ora odiada e ora idolatrada.
Claro que uma figura como essa sempre tem vários ângulos a serem explorados, mas “o depois” achei bem colocado. Vale à pena assistir.
Impossível falar do filme e esquecer-se de mencionar o espetacular desempenho de Meryl Streep. Irreconhecível toda envelhecida e escondida atrás de prótese dentária um show de interpretação. Minha favorita ao Oscar.
Título original: The Iron Lady
Diretora: Phyllida Lloyd
Gênero: Biografia
Origem: Reino Unido, França
Ano: 2011
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