Esse texto abaixo nos coloca diante de uma realidade: por que acreditamos em conversa de politico populista? Por que ainda não aprendemos que devemos investir em gestão?
Leia esse texto de Luis Garbelini – Vice Presidente da Afrac e veja se concorda, deixe seus comentários se discorda.
Lideres e governos Populistas, embora ocorram em todos os lugares do mundo (vejam o Trump nos EUA), costumam se manifestar preferencialmente em países pobres ou em desenvolvimento.
O significado de populismo está bem explicado na Wikipédia: “A política populista caracteriza-se menos por um conteúdo determinado do que por um “modo” de exercício do poder. Sua característica básica é o contato direto entre as massas urbanas e o líder carismático, supostamente sem a intermediação de partidos ou corporações. Para ser eleito e governar, o líder populista procura estabelecer um vínculo emocional com o “povo“. Isso implica num sistema de políticas ou métodos para o aliciamento das classes sociais de menor poder aquisitivo, além da classe média urbana, como forma de angariar votos e prestígio (legitimidade para si) através da simpatia daquelas. Esse pode ser considerado o mecanismo mais representativo desse modo de governar (https://pt.wikipedia.org/wiki/Populismo)“.
No Brasil, não importa se de direita, esquerda ou centro, este tipo de comportamento politico/social tem sido recorrente e se manifesta de varias formas. O mais comum é que seja percebido no trato do governo com as pessoas, mas no âmbito empresarial também abunda e muitas vezes passam despercebidas.
Há pouco tempo, mais precisamente em maio de 2014, quando vivíamos mais um SONHO DE GRANDIOSIDADE NACIONAL, a um mês da copa do mundo, numa audiência publica em Brasília que tratava de garantir a viabilidade da implantação em massa da lei DE OLHO NO IMPOSTO, processo capitaneado pela AFRAC, IBPT e ACSP, vivi um desses momentos em que pessoas muito bem-intencionadas acabam trilhando discursos populistas e acabam produzindo o que chamo de SINDROME DO COITADISMO.
Vamos ao CAUSO!!!!
Conversávamos Eu, nosso Presidente na Época (Araquen Pagotto) e duas pessoas ligadas a entidades de classe (prefiro não cita-las nominalmente, pois o relevante é o caso e não as pessoas).
Em determinado momento uma dessas pessoas, que alias falava ininterruptamente, começou a argumentar que essa nova LEI seria onerosa para o pequeno empresário do comercio e serviço, imputando-lhe custos abusivos e obrigando-o a investir em sistemas, equipamentos, tempo, adequações ao modelo proposto, etc…. Pintou esse empresário como um verdadeiro COITADINHO.
Não discordo que haveria custos e alguns incômodos, mas o beneficio da LEI DE OLHO NO IMPOSTO no processo de CIDADANIA FISCAL era imensamente maior, além disso, usar este mote como base de sustentação do discurso que pretendia excluir parte desses empresários da obrigação da LEI era, sem duvida, populismo barato. La pelas tantas interrompi o cidadão e pedi que me concedesse cinco minutos, apenas isto, e disse-lhe:
Ao terminar percebi que havia incomodado de forma positiva meus interlocutores, e depois seguimos a conversa amigavelmente.
Sempre conto esta historia à amigos próximos, mas resolvi expô-la a todos, pois me incomoda demais saber que no Brasil apenas 15% DO VAREJO E 10% DAS EMPRESAS DE SERVIÇO possuem algum tipo de automação, mesmo após 30 nos da chegada da micro informática por aqui.
Esses números foram obtidos através de pesquisa da AFRAC no ano de 2015, junto a entidades de classe e Secretarias de Fazenda. Os motivos vão desde leis anacrônicas à falta de politicas publicas e privadas de disseminação da AUTOMACAO COMERCIAL, logo precisamos todos nos mobilizar para mudar este cenário.
Ações como de SP, que nos próximos 3 anos vai trocar o BLOCO DE NOTAS PAPEL por SATs, para contribuintes que faturem acima de R$ 60.000,00 (MEI), como do Paraná, que em 6 meses saiu de 7% para 20% de automação com a introdução da NFC-e, além de Rondônia, Amazonas, MT, RJ, entre outros, são exemplos de que se pode levar modernidade a custos acessíveis e através de politicas publicas criteriosas e escalonadas.
No âmbito PRIVADO tenho visto lançamentos recentes de produtos mais simples, embora bastante consistentes direcionados ao PEQUENO, MICRO E NANO EMPRESÁRIO, além de financiamentos muito atraentes para KITs compostos de SW, HW e SERVICOS, sinônimo de que também aprendemos a PARCELAR nossos produtos.
Ganha o empresário, que pode sair das trevas em que se encontra, introduzindo gestão e automação ao seu negocio e trazendo para dentro da empresa a modernidade já experimentada no âmbito pessoal, o que com certeza lhe dará mais subsídios e apoio para sobrevivência de seu empreendimento.
Ganha o mercado de automação, que começa a desbravar o imenso contingente representado por 85% do varejo e 90% das empresas de serviços, que representam milhões de potenciais clientes (infelizmente não temos o numero exato), quebrando paradigmas e navegando num processo evolutivo sem precedentes nas duas ultimas décadas. Nossa automação modernizou-se e tornou-se possível para todos.
A SINDROME DO COITADISMO é coisa do passado, vamos priorizar a excelência, o empreendedorismo, a geração de empregos e a diversificação dos mercados.
Abraços e bom trabalho a todos!!!!
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