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Admirável Mundo Novo

Como alguns sabem, uso muito esse livro como referencia para falar de utopia.

Resumo do livro: Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua           inglesa) é um livro escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro  onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse “futuro” criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais chamada soma”. As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.(fonte:Wikipédia)

 

Há uns 10 anos atrás eu disse:

 

“A empresa de 2010 será muito diferente do que é hoje; será basicamente a formação de network. Estamos entrando na era do valor agregado”

 

Pois é, agora estamos em 2009 no limiar de 2010 e mais do que nunca podemos afirmar que nenhuma empresa se firmará sem constituir uma rede segura e forte no mercado.

 

Uma empresa não pode ser feliz e falida, mas também não pode ser rica e neurótica. O ideal de organização é a empresa competitiva e satisfeita/feliz, pois o papel da empresa vai muito além da maximização dos lucros.

 

“O grande modelo de empresa é quando se entende que a empresa é uma dádiva divina”.

 

É a oportunidade que o empreendedor tem de melhorar o mundo dentro das suas possibilidades. Estamos caminhando no sentido de criarmos uma utopia humanista nas organizações, dentro de um pacto de resultados. E não vai aí qualquer discurso altruísta. A competitividade é sagrada senão nada consegue sobreviver, mas criando uma nova lógica do lucro.

 

Mas para esse mundo novo que se desvenda, gente é e, cada vez mais, será fundamental.  Definitivamente, as pessoas terão que brilhar. Não existe empresa, existem pessoas que fazem a empresa.

 

Em 1994, houve todo um movimento para mudar o termo de Recursos Humanos para um nível mais nobre de Talentos Humanos. Nunca me conformei com Recursos humanos porque gente não são recursos, só foi na época dos escravos. Recursos são materiais, móveis, computadores, caminhões, estoques, etc. Gente é parceria. Hoje, já vemos empresas em que o diretor de recursos humanos já se chama diretor de talentos humanos, diretor de seres humanos, de capital intelectual.

Tudo isso é para reforçar o conceito de parceria, de terminar com o confronto capital x trabalho.

O século XX foi de confronto entre o capital e o trabalho e o resultado foi o fortalecimento – mais do que justo – dos empregados, por meio de seus sindicatos, levando ao confronto. 

A competitividade do século XXI não pode permitir isso. As pessoas têm de formar pactos por resultados, ter sinergia, ter inteligência grupal, em que a inteligência da empresa é maior que a soma das inteligências individuais. 

Como história, convém recordar que no Conarh (Congresso Nacional de RH) de 1995, foi realizado um plebiscito para mudar o nome da ABRH para Talentos Humanos ou algo de gênero e 72% dos participantes votaram pela continuação, votaram contra, pois não queriam perder o poder que tinham.

O nome é um detalhe, o importante é defender o conceito de empresa – cidadã, em que a sua razão de ser é agregar valor ao Universo.  Em primeiro lugar, encantando seus clientes.  Em segundo, tendo a missão de desenvolver os seus seres humanos.  Terceiro, apoiando o desenvolvimento da comunidade.

Infelizmente, a maioria ainda tem como objetivo maior maximizar lucro.  Não se pode mais conviver com o binômio empresa rica e comunidade falida.  Há uma tendência de diminuição do tamanho do governo e de um papel maior das organizações do que simplesmente trocar dinheiro pelo dinheiro.

Um estudo do (James) Collins, no livro Feitas para Durar, conclui de que as empresas visionárias, aquelas que multiplicaram por 7 mil vezes o seu patrimônio em 50 anos, não têm o lucro como principal objetivo. O lucro é o subproduto das coisas bem feitas. 

Eu penso que estamos chegando a uma nova lógica do lucro.  Para obter lucro dentro dessa lógica 3 coisas estão bem claras:

 

1)  Está provado que o colaborador feliz produz mais. 

2)  O cliente vê uma empresa pelos olhos de seus empregados. 

3) O diferencial das empresas são os talentos, que buscarão as empresas que oferecerem a minha celebre letrinhas A-S-S-RP (Ambiente, Segurança, Status e Realização Pessoal/Profissional). 

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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  • Tenebroso Mundo Novo, onde os agressores agem de forma encoberta e ao mesmo tempo na cara de todos, onde os cerebros estao conectados a computadores remotos e satelite, para fins de tortura, mutilacao e assassinato sem deixar rastro que leve de aos perpretadores ou seja escravidao mental da forma mais hedionda.

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Eduardo Augusto dos Santos

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