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Altos e Baixos, a vida é como uma “montanha russa”.

 

ALTOS E BAIXOS, a vida é como uma “montanha russa”.

Todo ano tem um período que começa uma semana antes do Natal e se estende até a data do meu aniversário em janeiro que fico reflexivo e repenso tudo o que me ocorreu durante o ano e tento projetar o que pode vir acontecer no ano que se inicia.

Tenho acertado mais do que errado, e entre as muitas constatações que a vida tem me oferecido a partir de minhas experiências pessoais e profissionais, uma tem sido de especial valor para meu crescimento pessoal e, por que não dizer, para minha saúde mental. 

Tudo é cíclico nessa vida.

A vida é mesmo cheia de altos e baixos, um dia tudo está bem e em outro está mal, porém sempre existirá o dia em que você se livrará deste dia e tudo começará a se ajeitar e o ciclo vai se repetindo.

Percebo isso em muitos aspectos da vida, nas preferências pessoais, nos relacionamentos, na saúde, na carreira profissional, na evolução da sociedade, etc.

Isso já foi dito e repetido a exaustão, mas só quando paramos para pensar no que está acontecendo é que nos lembramos de que estamos dentro de um novo ciclo.

Lembrar que estamos no meio de um novo ciclo é importante porque às vezes nos esquecemos e isto pode nos fazer muito, mas muito mal mesmo. Sem a consciência do momento que estamos vivendo, que  estamos entrando num novo ciclo ficamos ansiosos, angustiados e tudo parece desandar.

Nessa fase má temos ao menos ver um lado bom dentro desse “mau”, pois acredite, sempre existe o outro lado. Todo mau momento tem um lado bom e todo lado bom tem seu lado “mau”.

É preciso acreditar e procurar encontrar o lado bom de tudo, e verás que será mais fácil atravessar o ciclo ruim e viver a vida mais feliz.

Para mim, há muito tempo, os problemas é regra e não exceções, pois aprendi que entender e aceitar os ciclos da vida que sempre acontecem faz a diferença entre as pessoas que ficam “bem” e as que estão sempre “mal”.

Percebi cedo, que não importa a qualidade ou quantidade de problemas que vivemos, mas sim a capacidade que temos que ter enxergar antes, entender e aceitar o ciclo que estamos ou iremos viver.

Como tudo que é cíclico, quando tudo está bem, ótimo, acredite uma hora vai piorar. Da mesma maneira quando tudo parece perdido, péssimo lembre-se têm como melhorar e vai melhorar.

Sei que muitas vezes as conversas e as notícias que tento passar a todos que me circundam podem parecer que estou alarmando ou tornando todos ansiosos, mas na realidade apenas estou convido-os a refletir sobre o momento e criarem esperança de melhoras e que previdência e “caldo de galinha” não fazem mal a ninguém.

Quando tudo está uma maravilha, carreira em ascensão, bom salário, estabilidade, promoção, fique feliz, curta as vitórias, mas não se deslumbre. A humildade na exposição das ideias, no relacionamento com os colegas e nada de ideias mirabolantes.

Da mesma maneira se as coisas não estão bem na sua vida, em sua carreira, permita-se a tristeza, mas estenda seu olhar e redobre suas forças enxergue o novo ciclo que está por vir.

Trabalhe, olhe para si, aprenda com a situação, procure a mudança, e acima de tudo, acredite nela. É enxergar o amanhã que dará forças para que você se sustente hoje. O ciclo acontece, e você subirá novamente.

Essas subidas e descidas sempre deixam um saldo positivo se soubermos administrar e aprender com as experiências. Nossa vontade é sempre crescer desde que nos disponhamos a nos refazer e trabalhar internamente.

Temos pelo menos três grandes solavancos na vida como numa “montanha russa”. Para crescermos, cair em diversos momentos, faz-se necessariamente parte do crescimento.

Acredite, se recicle, mude e seja feliz.

Quem sabe se equilibrar no carro da “montanha russa” na descida, nos solavancos da vida acaba conquistando como prêmio um degrau mais alto.

Mas lembre-se que nesse novo degrau também vai acontecer uma nova descida, um novo ciclo, e tudo recomeçará a fim que tenhamos o aprendizado necessário para subir ainda mais.

Com o tempo e as experiências adquiridas com esse sobe e desce vamos atenuando esses ciclos, mas nunca vamos conseguir que seja uma reta somente ascendente.

Neste momento no Brasil e no mundo estamos prestes a começar uma descida daquelas montanhas russas enormes, mas pode ser rápido e com poucos solavancos, mas vai acontecer, ou melhor, já está acontecendo.

Esses ciclos é a forma que a vida nos ensina a amadurecer e mostrar que tudo que podemos ter, deve sempre estar em conformidade como podemos ser.

 

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

View Comments

  • é a realidade da vida, não existe apenas coisas boas, há sempre o lado manos bom...temos é de saber lidar com isso...e é esse lado menos bom que nos faz crescer interiormente.F.

  • Acreditar, ter fé, espanta o medo.
    É o medo que sempre atrapalha tudo.O medo nos tira a razão. Tira a autoestima e deixa nosso ego louco.

    Ter a humildade de acreditar que os ciclos da vida são colheitas do nosso comportamento e que não somos vítimas da vida, também ajuda a dominar o medo, afinal, só nós sabemos o que plantamos, não é?

    É pau, é pedra, é o fim do caminho...

    Mas também é a luz da manhã, é uma ave no céu e a promessa de vida no seu coração

  • Os anos passam ,as experiências vão se acumulando,mas os altos e baixos nunca desaparecem e a gente tem que saber dominar tanto a subida como a descida.Tudo é muito difícil...

  • Ah...as montanhas russas...
    Sempre causando sentimentos antagônicos em mim.
    E como não poderia ser diferente, me pego lendo seu texto com o peito cheio de contentamento e saudades.
    Sabe o que difere para mim, a montanha russa da vida e a montanha do parque de diversões ( já que o comum é que ambas me despertam prazer e medo)?
    E é a do parque, com medo ou prazer, eu consigo parar e admirar a beleza dela de fora. Encantar-me! Já a da vida não.
    Por estar nela, sem ter como parar, descer, acalmar o corpo e alma muitas vezes tremulas, nem admirar suas voltas, altos e baixos, eu desencanto...me canso...e ai então...o medo vence o prazer!
    Acho que sou lerda, lenta...mas cada dia mais sinto que sempre preciso parar, me acalmar, olhar ao redor, respirar e só depois então...voltar!
    Me encantar! Brincar! Viver!

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Eduardo Augusto dos Santos

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