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O ato de NÃO perdoar…

Já parou para pensar sobre a importância do perdão? Para falar sobre o ato de NÃO perdoar, precisamos, antes de tudo, entender a amplitude do que é o perdão.

Não perdoar

Quando pensamos em perdoar algo ou alguém, logo vem em mente um ensinamento religioso ou ser um gesto de amor. Porém, o perdão está ligado, na verdade, às nossas emoções. O ato de perdoar pode nos libertar de uma dor, uma emoção negativa que pode se voltar contra nós mesmos.

Não costuma ser fácil… O processo do perdão nos faz entrar em contato com nossas mágoas, dores e o medo de ser machucado novamente. Preferir não entrar em contato com o que merece perdão costuma ser uma atitude de autoproteção.

Perdoar é uma ESCOLHA e costuma ser, para muitos, uma decisão difícil. Mas que tem o poder de encerrar ciclos negativos em nossas vidas e nos trazer CURA INTERIOR. Colocar de lado o rancor, a raiva, o ódio, e toda carga de sentimento ruins, e seguir em frente, claramente é a melhor opção para nossas emoções e, consequentemente, para nossa saúde mental e até física.

Perdoar é um símbolo de inteligência emocional e, em muitos momentos, de amadurecimento pessoal. Além de ser LIBERTADOR: nos sentimos novamente bem com aquela parte que estava mal resolvida dentro de nós e abrimos espaço para novas experiências e histórias.

Importante: mesmo quando decidimos não manter mais relação com a pessoa perdoada. E essa é uma opção a se considerar.

Você consegue perdoar a si mesmo?

Perdoar não envolve apenas outras pessoas e relações. Tem muito a ver, na verdade, com você mesmo. Quando não perdoamos as partes negativas de nossos atos, acumulamos culpa dentro de nós.

Aprender a não ter medo ou vergonha de enfrentar essa culpa e nossas inseguranças e vulnerabilidades, acaba nos tornando mais fortes e confiantes. Temos que aceitar que somos todos humanos sujeitos a erros e que, sim, temos emoções às vezes incontroláveis.

Como vamos conseguir perdoar o outro se não se perdoamos a nós mesmos? Quando aprendemos a nos libertar das mágoas com nossas próprias atitudes e nos perdoar, passamos a ser mais leves e felizes. Então, fica a dica: Pare de se autoflagelar e se perdoe!

Quem não perdoa é realmente uma vítima do outro?

Há uma pergunta recorrente: Eu já perdoei… E por que a outra pessoa não me perdoou ainda?

E a resposta é: porque, provavelmente, o outro ainda não conseguiu perdoar a si mesmo da parte que ele sabe (mesmo inconscientemente) caber a ele dessa história.

Quando há alguma situação de conflito entre duas pessoas, elas sabem, individualmente, que poderiam ter agido diferente, poderiam ter tomado mais cuidado, entre outras atitudes.

Vale destacar: Nunca somente um lado erra. Nunca é unilateral. A vida é muito mais complexa do que a dinâmica de vítima e algoz. A guerra só existe porque as pessoas não conseguem conversar e perdoar algum deslize, ofensa ou mesmo mal-entendido.

Não tem receita de bolo…

Como não existe varinha mágica ou receita de bolo que ensine a perdoar, temos que entender que esse ato é um processo individual e que cada pessoa tem suas particularidades internas e que afloram de maneiras diferentes. Ou seja: cada um tem seu tempo e também temos que aprender a respeitar o processo, dor e timing do outro.

E o maior aprendizado talvez seja não esperar o perdão do outro. Porque ele pode nem chegar…

Se você vive se perguntando o porquê de o outro ter feito a ESCOLHA pelo ato de NÃO perdoar… Perdoe a si mesmo e siga em frente. Você merece essa libertação e pode também fazer a SUA ESCOLHA.

Pense nisso… É HORA DE MUDAR!

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos

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