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O imperativo da mudança

Atualmente muitos  falam muito em mudanças, evolução a necessidade de acompanhar as transformações inevitáveis do mercado e do modo de agir sobre ele.

 

Na verdade, não existe nada de muito novo nisso tudo, já que essa tem sido a regra desde que a humanidade passou a organizar‑se em torno de civilizações e a desenvolvê‑las de forma constante.

 

O que se tem alterado é a maior velocidade a abrangência da mudança ‑ algo também muito natural, pois o fenômeno está presente em todas as manifestações dos organismos vivos em processo de desenvolvimento.

 

Diante do inevitável, temos que aprender a definir melhor nossos objetivos e a nos concentrar em nosso foco. O espaço para a ineficiência está se reduzindo e ficando muito dispendioso, o que levará a uma depuração natural dos agentes que disputam o mercado.

 

Estamos diante do urgente imperativo de modificar metas, ferramentas, processos e ações, já que muito do que fazemos atualmente ficou perigosamente obsoleto.

 

No fundo, podemos observar que tudo está mais difícil e mais fácil. Mais difícil porque o uso mecânico das velhas a tradicionais fórmulas, dominadas pelas estruturas com maior experiência, tem‑se revelado cada vez menos eficaz diante da crescente complexidade do mercado.

Mais fácil devido à explosão dos recursos tecnológicos e da própria amplitude da experiência que pode ser combinada em novas soluções. 

 

Essas condições determinam que o chamado mercado publicitário ‑ estendido para os limites de todo o espectro da comunicação de marketing ‑ precisa aprender a caminhar mais próximo nessa jornada do hoje para o amanhã, já que será cada vez mais improvável que se atinja o sucesso isoladamente, em função da demanda crescente por integração, sinergia e ganho de eficácia.

 

Entre o que temos que alterar está, também, o nível hierárquico responsável pelas decisões sobre comunicação mercadológica nos clientes. Diante da complexidade do mercado atual, do crescimento das verbas necessárias para atuar sobre ele e do imperativo da eficácia, os principais líderes das empresas têm que se conscientizar de que as tarefas relacionadas com a comunicação de marketing demandam sua atenção pessoal ‑ independentemente do necessário empenho a alto padrão profissional dos especialistas, seja no próprio anunciante, seja em agências, veículos e fornecedores.

 

Já que precisamos ‑ de forma definitiva ‑ mudar; vamos fazer essas mudanças da forma mais inteligente e produtiva, inclusive para evitar o desastre das modificações malfeitas.

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos
Tags: mudança

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