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Quem é o mais importante o martelo, o serrote, o parafuso, a lixa, o metro, a plaina ou a chave de fenda?

 

 

Contam que numa carpintaria, quando todo o trabalho havia acabado, as ferramentas começaram a conversar entre si e criaram uma estranha assembleia.

Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças, elas discutiam para saber qual delas era a mais importante para o carpinteiro.

Um martelo logo exerceu a presidência e começou:

– Eu sou eu o mais importante para o carpinteiro. Sem mim os móveis não ficarão em pé, pois sou eu quem martelo os pregos!

Mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.  A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo o tempo golpeando.

O serrote logo quis dar a sua opinião:

– Você martelo?

– Você não pode ser! Seu barulho é horrível! É ensurdecedor ficar ouvindo toc, toc, toc…

– O mais importante sou eu, o serrote! Sem mim, como o carpinteiro serra a madeira? Eu sou o melhor!

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

– Não, não, não! – Falou a Lixa – Eu sim sou a melhor! Se não fosse eu os móveis não seriam tão lisinhos e perfeitos!

– Eu sou a mais importante!

Mas no final a lixa acatou a ponderação, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

– Ah! Não! Que absurdo! disse o metro.

– Eu sou o mais importante! Sem mim os móveis ficariam tortos! O carpinteiro nem saberia a medida. Eu sou o mais importante!

– Ah! Mas não é mesmo, disse a plaina.

– Sou eu quem deixa tudo retinho e tiro as imperfeições da madeira. Eu sim sou a indispensável…

– Tsc, tsc, tsc… Nada disso, disse a chave de fenda

– Se não fosse eu, como o carpinteiro iria apertar os parafusos? Eu sim sou a melhor!

As ferramentas ficaram discutindo até o dia amanhecer…

Logo cedo o carpinteiro chegou para trabalhar, colocou sobre a mesa a planta de um móvel, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, o parafuso, o serrote, a lixa, o metro, a plaina e a chave de fenda.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

O carpinteiro usou todas as ferramentas. Usou o serrote, o martelo, o esquadro, a lixa, a plaina, os pregos, o martelo, a chave de fenda, a cola e o verniz para deixar o móvel brilhando…

Enfim ele acabou. Chegou o fim do dia o carpinteiro estava cansado, mas feliz com o que tinha feito! Seu trabalho com as ferramentas tinha ficado ótimo!

O carpinteiro foi para casa.

Quando a carpintaria ficou novamente em silêncio as ferramentas retomaram a assembleia reativando a discussão.

Só que agora elas ficaram admirando o que tinham feito todas juntas com o carpinteiro.

Sabe o que elas fizeram? Um altar de igreja! E tinha ficado lindo!

Elas chegaram a uma conclusão: Todas eram importantes aos olhos do carpinteiro. Ele usou todas! Sem exceção de nenhuma! E o móvel tinha ficado lindo!

Elas descobriram que quando todas trabalham juntas tudo anda melhor!

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:  

-“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.

Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos.

Basta observar e comprovar.

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.

 

Mas encontrar qualidades… Isto é para os sábios!

 

 

 

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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  • So um verdadeiro líder, um formador de pessoas e capaz de reconhecer e ressaltar os talentos de sua equipe. Ao contrário do que muitos pensam, atitudes positivas, elogios, entre outras coisas alem de
    estimular e motivar o profissional, so fortalece a relação de confiança.
    Parabéns. Adorei a publicação!

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Eduardo Augusto dos Santos

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