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RIO 2016 – Jogos Olímpicos

Ontem oficialmente foi aberto os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Tudo começou a 7 anos atrás e muita coisa aconteceu durante esse tempo todo. Mas o Rio não entregou os pontos, afinal é brasileiro e não desiste nunca.

Vivemos um momento de muita baixa estima e só se ouvia reclamações disse e daquilo, como se nas outras aberturas de outros jogos nada aconteceu de ruim, esquecendo-se das reclamações sobre o transito e as camas que os atletas não cabiam nelas Londres, da água dos banheiros da Olimpíadas da China que invadiam o quarto todo, da necessidade de dormi em containers em Sydnei na Australia ou de que os Estados Unidos teve que socorrer de última hora com equipamentos, móveis e muitos dolares a Olimpíadas de Atenas na Grécia.

Mas o Rio continuou firme e os convites para vieram sempre foram animadores (veja o exemplo abaixo):

O CONVITE

 

Aí foi chegando a data de inicio e as criticas só aumentaram esquecendo de todo esforço para colocar tudo em pé com todas as dificuldades econômicas, políticas e sociais que o país está vivendo.

AGORA PRONTO

O que seria da abertura? Um grande vexame?

E aconteceu algo para recuperar nosso orgulho. Lendo sobre a abertura das Olimpíadas me deparei com um texto de Mentor Neto que fala o que eu gostaria de ter escrito. Veja se concordam:

A gente achava que o Brasil estava doente.

Terminal.
Que não tinha mais salvação.
A gente achava que precisava, quem sabe, de um herói.

Ou de um reset.
A gente que é cínico, sarcástico, ranzinza e mal humorado.
Estava na lona, nocauteado por esse país.
Só esperando o gongo final.

Aí vem você, Rio de Janeiro, e me apronta essa.
Justo o Rio de tantos problemas, de tantas críticas.
Bem o Rio, do Eduardo, da Ciclovia.
Por quatro horas, fez essa lavagem cerebral na gente.

Esfregou na nossa cara que continua lindo.
Esfregou na nossa cara a nossa música.
Esfregou na nossa cara as nossas cores.
Esfregou na nossa cara o que somos.

E mostrou que doente não é o Brasil.
Doente é a canalhada de nossos políticos.
A gente só precisava de um pouquinho de orgulho.
Só um pouquinho.

E o Rio nos deu uma overdose.
Obrigado Rio de Janeiro.
Era só isso que a gente precisava.
Dessa gente bronzeada mostrando seu valor.

The Guardian, UK: “[Paulinho da Viola] Simples e elegante.”

El Clarín, ARG: “Uma festa de música, cores e esporte no Rio de Janeiro, à altura da cidade maravilhosa, com ritmo e beleza”

New York Times, EUA: “Você vê que as fantasias e o cenário não são tão luxuosos como os de outras cerimônias, mas isto realmente não importa quando você tem uma energia como esta.”

Washington Post, EUA: “Rio, pelo menos por uma noite, está fazendo o que faz de melhor.”

Boston Globe, EUA: “Se você estava em dúvida sobre assistir à cerimônia de abertura, vale a pena! Uma apresentação visualmente deslumbrante.”

La Tercera, CHI: “Espetacular, espetacular, espetacular.”

Telegraph, UK: “É como se alguém tivesse apertado o botão e ligado as pessoas. De repente, tudo é esplêndido.”

La Vanguardia, ESP: “Chega a construção do Brasil contemporâneo com todas as cidades que o formam. Espetacular o efeito visual que se vê neste momento no Maracanã.”

Sport, ESP: “O Brasil surpreendeu com uma festa cheia de luz e música, assim como com várias cenas muito marcantes. Teve festa, um pouco de samba e, sobretudo, uma enorme celebração nas arquibancadas.”

AGORA A FESTA

 O Rio de Janeiro continua lindo, O Rio de Janeiro continua sendo . . .

 

A esperança voltou. Prá frente Brasil.

 

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos

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