Dá-se o nome de invasões bárbaras à série de migrações de vários povos germânicos para a península Ibérica, que viriam a alterar radicalmente a organização da região até então denominada Hispânia sob o Império Romano. Integradas no período das migrações que ocorreu entre os anos 300 a 800 em toda a Europa, estas migrações marcaram a transição da Antiguidade para a Idade Média e terão sido desencadeadas pelas incursões dos Hunos e pressões populacionais a partir da Europa central.(Wikipedia)
Os veneti, como eram conhecidos, estabeleceram ali comunidades que permaneceram independentes até o século VII, quando houve a primeira eleição de um chefe geral, chamado dodge, por uma assembleia popular. Talvez tenha sido uma das primeiras manifestações de poder eleito diretamente pelo povo.
Com localização geográfica privilegiada no meio da rota entre Oriente e o Ocidente Veneza tornou-se um importante porto de circulação de mercadorias vinda do Oriente e expandiu-se rapidamente com o desenvolvimento econômico resultante do comércio marítimo. Com isso todos os grandes comerciantes do mundo da época tinham ou mantinham representantes em Veneza e faziam questão demonstrar seu poder construindo “ palazzos” e as muitas igrejas.
Com excelentes navegadores e poderio militar, a cidade tornou-se um próspero centro mercantil e naval a partir do século 11, só abalada pelos portugueses quando descobriram uma rota alternativa para o Oriente, circundando a África.
Com sua força militar enfraquecida em 1797, Veneza foi conquistada por Napoleão e, em seguida, passou a integrar o território austríaco.
Veneza só foi incorporada à Itália em 1866.
O inicio de tudo foram as ocupações das 65 pequenas ilhotas no nordeste da Itália. Com medo das hordas barbaras para lá fugiram habitantes da região do Vêneto. As ilhas fizeram parte do Império Bizantino até o início do século 9, quando Veneza tornou-se independente. Logo, todas as áreas de terra firme das ilhas foram ocupadas e a cidade precisava crescer.
No meio de uma lagoa de água salgada com saída para o mar Adriático, as pequenas ilhas serviram de base para a formação da cidade atual. Dedicando-se basicamente a pesca e da extração de sal – fundamental para a conservação da carne dos peixes e um valioso produto de troca, os primeiros os habitantes foram ocupando todas as áreas disponíveis.
Para crescer Veneza teve que transforma água em solo avançando sobre a águas que separavam as ilhas e para isso desenvolveram um sistema de aterrar estreitando a distância entre as ilhas, definindo canais e aumentando os espaços para abrigar povoamento e construções maiores.
Veneza só começou a ser construída pra valer em 810, quando Rialto virou o centro administrativo da cidade.
Acima dos pilares foram coladas tábuas de madeira colocadas que serviam de apoio para blocos de pedras calcárias, extraídas de Ístria (atual território da Croácia), barrando a passagem da água e o posterior depósito de terra – extraída do fundo da lagoa – entre essa barragem e a ilha
Quando o aterro chegava ao topo da barragem (pouco acima da água), paredes de tijolos eram erguidas, estabelecendo os novos limites da ilha surgindo os canais estreitos entre as ilhas e para uni-las foram construídas pontes (ou passarelas).
Construída na laguna veneziana, Veneza hoje tem uma área total de 412 km2, uma população em torno de 272.000 habitantes, 177 canais, 409 pontes e 118 ilhas.
Uma das principiais atrações turísticas da Europa recebendo cerca de 50.000 turistas todos os dias, Veneza é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, e mundialmente conhecida pelos seus inúmeros canais, suas famosas gôndolas, o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata História, além do carnaval de Veneza, porém a cidade tem muito mais a oferecer para seus turistas.
Agora Veneza vive um drama. Nos últimos 100 anos a cidade afundou cerca de 23 cm (7,5 cm em função da elevação do nível das águas e mais de 15 cm em razão da compressão natural do solo somada à exploração de poços artesianos) e quando a maré sobe mais que 80 cm, locais mais baixos como a praça San Marco, alagam.
É o mar agora cobrando o que lhe foi tirando, como Veneza para crescer transformou água em solo e agora luta desesperadamente contra a força das marés.
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