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Wolverine – a origem

 

Nascidos em Nova York (portanto bem perto da região subártico) e trabalhando na Marvel Comics durante o auge das historias de quadrinhos Len Wein, John Romita e Herb Trimpe criaram o personagem Wolverine.

Wolverine aparece pela primeira vez na revista “The incredible Hulk” em novembro de 1774.

Criado como sendo um humano mutante (como outros super-heróis), nascido no Canadá, com seu nome oculto ou alter ego James “Logan” Howlett.  

Originalmente seria só James Howlett, mas posteriormente foi acrescentado o “Logan”, nome de origem escocesa e irlandesa.

Há registros de um Logan que se vingou pelo assassinato brutal de sua esposa, filha, irmã e primo pelo grupo paramilitar Legion de Frontiersmen (guarda de fronteira) inicialmente afiliados a Royal Canadian Mounted Police (nossa conhecida Policia Montada do Canadá), mas que depois de um cisma dentro da Legion a RCMP rompeu formalmente os laços.

Há registros até que dizem que essa vingança é que levou a Guerra de Dunmore em 1974.

Essas minhas suposições tentam explicar o “Logan” do nome do herói e agora por que Wolverine?

Logo abaixo da calota Polar temos a região do subártico, que compreende boa parte do Alasca, Canadá, todo norte da Escandinávia, Sibéria e o norte da Mongólia, portanto bem perto de Nova York onde viviam os criadores de Wolverine.

Wolverine é o nome de um animal conhecido no Brasil como carcaju e deve ter sido escolhido pelos criadores do personagem pelas características desse animal.

O carcaju é conhecido como um dos mais perigosos e ferozes predadores capaz de matar bicho com pesos e tamanhos muito maiores. É sem dúvida, a fera mais temível de toda a região subártica.

Esse solitário e errante caçador impõem respeito em toda tundra e costa ártica, mantendo distante outros grandes predadores de seu habitat.

Essa pequena fera, parente da marta, da doninha e da nossa ariranha, é oportunista e come o que aparece, desde pequenos roedores, pássaros, e até cervos com enormes chifres e peso muitas vezes maiores que o seu. Se a fome aperta mergulha e nada atrás de peixes para comer.

Muito inteligente consegue desarmar armadilhas feitas para outros animais destravando as molas sem ser mutilado pelos dentes de aço e ficando com a isca que come tranquilamente.

Pesam perto de 20 kg (os maiores) são pouco mais comprido e menos robusto que um cachorro da raça buldogue. Mas “tamanho não é documento”, para um carcaju. Feroz e audacioso, ele Encara sem medo um bando de lobos famintos e pumas sem luta roubando-lhes as presas.

Mesmo os leões-da-montanha fogem do confronto direto com o carcaju, preferindo abandonar a caça a encará-lo. Os ursos também costumam evitá-lo, porém, quando esses últimos chegam a um embate, geralmente, quem leva a pior é o carcaju que acaba completamente despedaçado.

Munido de garras afiadas e sólidas, caninos agudos, agilidade excepcional e ferocidade de sobra, o carcaju guarda uma arma secreta: um forte e repugnante odor, que causa náusea aos inimigos. Daí os lobos e outros animais o evitarem, não por medo, mas por causa do cheiro desagradável.

Mesmo quando está saciado, o carcaju não se importa de matar qualquer presa que lhe atravesse o caminho, já que tem o hábito de esconder no oco das árvores suas caças para saboreá-las dias depois (como vive em regiões de clima frio a carne das presas demora a apodrecer).

Carcaju em inglês é Wolverine, e talvez, tenha até mesmo inspirado os criadores do personagem das histórias em quadrinhos de mesmo nome já que o mutante ostenta garras robustas, típicas desse extraordinário predador, usa a inteligência para sair de armadilhas, temível por todos, tem arma secreta, apesar de pequeno enfrenta sem medo opositores muito maiores, tudo isso aliados às características do Logan: vingador de origem escocês-irlandesa.

Pode até não ter sido exatamente tudo isso, mas deve estar bem perto dessa história toda.

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos

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